sexta-feira, 29 de maio de 2009




saudade, já não sei se é a palavra certa pra usar! ;/

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Palavras que ferem

É necessário cuidar das palavras
pois elas ferem fundo o coração,
são como vermes, asquerosas larvar,
Após ferirem, imploram perdão.

Falamos muito, extravasamos tanto,
e dessas feitas sem aperceber;
nós provocamos indeléveis prantos
e quem amamos, fazemos sofrer.

É necessário observar a mente,
reduto de maledicências mil,
não raras vezes,quem fala nem sente;
A intensidade desse ato vil.

O pensamento, mais nobre que a voz,
enquanto seu, não machuca ninguém;
Ao externá-lo de dentro de nós,
Somos passíveis de ferir alguém.

É necessário consultar a alma,
Em busca de melhor reflexão;
Lá acharemos o perdão e a calma,
Os guardiães de nosso coração...


Então, cuidado com o que fala, pois pode machucar alguém.
E, talvez, esse alguém possa te machucar também! ;)

Dias de sombra, dias de luz (Jurandir Freire Costa)

Resumo de Citação


“Sem o sonho de que os tempos sombrios passarão, viver serve para quê?”

Para nada, não é mesmo? De que adianta viver se a cada dia que passa a situação do nosso mundo vem piorando? Talvez sonhar que essa situação melhore um dia seja um grande motivo para nos manter vivos.

“Por que, então, já não fizemos o óbvio?”

Não é fácil fazer muita coisa quando somos 1 em 1 milhão.


“Eis uma das chaves da saída: um só mundo, um só povo.”

Quando vivermos igualitariamente, unidos independente de raça ou nacionalidade, o mundo mudará, e não será para pior.

“sem esse sonho, viver serve pra quê?

(Quase o mesmo comentário da primeira frase) Se não sonharmos com que um dia dias de luz virão, não adianta vivermos, pois viver em dias de sombras não é viver.


Resumo Crítico


Que mundo é esse? Mundo onde há guerras, onde há fome, onde há miséria, onde há violência... Onde há problemas que são passados para a sociedade como se fossem APENAS problemas. Ligamos a televisão? Morte, violência, morte, estupro... morte. E além de tudo: “Hoje 200 pessoas morreram em um atentado em Israel! E nossa, a Gisele Bündchen ganhou mais um ano de vida e para comemorar essa data tão especial deu uma enorme festa, onde contou com a presença de muitos amigos”. Tudo tão simples, não é? 200 pessoas morreram, mas o que é isso ao lado da BIG FESTA DA GI? Acho que nada!
E de novo eu pergunto: Que mundo é esse? Que mundo?! QUE BRASIL É ESSE?! Ao ler o texto de Jurandir Freire, “Dias de Sombra, Dias de Luz”, percebo que ele fala a respeito dessa pergunta. O texto mostra a atual situação em que vivemos no Brasil, retratando a grande violência que nos cerca. Cita um fato que chocou a todos nós, e que é mais uma prova de que estamos vivendo em “dias de sombra”. O fato foi o assassinato de João Hélio por um adolescente que diz “não saber o que significa perder um filho assassinado porque nunca teve filho”. Pessoas inocentes morrendo por aí, e não somos capazes de nos mexer para tentar mudar isso! MUDAR PRA QUÊ? Já está tudo perdido, o mundo não tem salvação, o Brasil não tem salvação. E é aí que nós nos enganamos. “Há coisas nas quais podemos acreditar porque existem e podem ser feitas [...] Eis uma das chaves da saída: um só mundo, um só povo”. Existem muitas pessoas que acreditam no mundo melhor, nos dias de luz, mesmo convivendo dia após dia com os noticiários de morte, convivendo com a violência etc. E sabe por que existem pessoas assim? Porque “Sem o sonho de que os tempos sombrios passarão, viver serve para quê?”, não serve para nada. Jurandir Freire acredita que no dia em que todos nós vivermos como um só mundo, quando nos unirmos independente da nacionalidade ou da raça, com certeza, dias de luz virão! E enquanto esse dia não chega, talvez sonhar seja a melhor saída.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Navio dos Loucos, Hieronymus Bosch.




A pintura critica certos costumes sociais da época em que foi pintada e procura nos levar para um mundo real.Na pintura há, aparentemente, uma freira e um homem cujo estão tentando morder um pedaço de comida (que está pendurada). Ao lado há um ladrão que aproveitara a ocasião para roubar o pouco que a freira e o homem tem.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

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MENESTREL

"Menestrel, na Europa medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores."


Sendo assim, pode-se concluir que menestrel era um poeta medieval ou cantor. Eram ambulantes, pois andavam pelas cidades cantando ou contando histórias, ou poderiam ser também servidores de seus senhores feudais. Os menestreis criavam seus próprios contos, mas não deixavam de olhar obras de outros.

Dica de leitura: O Menestrel, William Shakespeare
Análise do texto "O Gigolô das Palavras", de Luiz F. Veríssimo

“Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo”. (Luiz F. Veríssimo).
Para muitos profissionais da área de Línguas, esse trecho do texto “O Gigolô das Palavras” de Luiz Fernando Veríssimo é um pecado capital. Onde já se ouviu falar que apenas ao escrever claro, está escrevendo certo? Bom, não é de absurdos que estamos falando, isso é real. Em “O Gigolô das palavras”, o autor retrata a pequena significância da gramática, e ele não deixa de estar correto.
Gravar TODAS as regras gramaticais e ainda saber aplicá-las? GÊNIO! Agora, se não sabe, BURRO, se mata. Esse é o grande preconceito que criamos em relação à gramática: Se eu não sei todas as regras, se não sei escrever totalmente correto, sou considerado algo parecido com burro, talvez até retardado. Não posso me misturar com os demais, sou anormal, não conheço minha língua. Posso ser obrigado até a voltar para a alfabetização, pois vai que assim eu consiga corrigir meu vocabulário, certo? Errado! Muitos pensam assim, mas outros não. Saber gramática não nos tornará os melhores do mundo e não será muito útil no futuro, a não ser que queira ser professor de português, mas isso não vem ao caso já que estamos falando da gramática e não de profissão (talvez nem para ser professor de português precisamos tanto da gramática). Nem sempre não saber gramática significa não saber falar ou se expressar, e com certeza saber falar é mais importante do que saber gramática, e é isso que muitas pessoas estão querendo passar para as outras. Luiz Fernando Veríssimo é uma dessas pessoas! Seu objetivo é acabar com esse preconceito lingüístico, e provar que todos nós conhecemos nossa língua, de modos diferentes, mas conhecemos. Talvez um saiba falar melhor, mas isso não quer dizer que o outro deva ser excluído ou ignorado.
Todos têm o direito de se expressar/falar e não é porque não me expresso/falo tão bem quanto "ele" que irei abrir mão desse direito. ÔPA! E se expressar, vem do conhecimento gramatical? Acho que não, né? Mais uma prova de que a gramática não é tudo! Mas é claro que devemos saber ao menos o básico para não sairmos pagando mico por aí, afinal é feio “agente chegarmos na rua e falares acim”.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Apresentação dos aspectos em que as fotos seguintes se aproximam e se distanciam do o Classicismo e o Barroco.


Barroco




“A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cénico, num teatro sacrum onde são encenados os dramas.” Esta imagem retrata muito a arte barroca, pois tem figuras de anjos em uma igreja, e aparenta estar tentando comover o expectador.

Classicismo



“O Classicismo refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche: pretende ser mais apolínea que dionisíaca.” Esta foto valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma, e busca do equilíbrio, rigor e pureza formal.
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Relacionar as letras de música abaixo com as escolas literárias indicadas:

“Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa.” Possui quatro tipos de classificação: Cantigas de Amor, Cantigas de Amigo, Cantigas de Escárnio, Cantigas de Maldizer.

*Letra da música: O Trovador, Altemar Dutra
Escola literária: Trovadorismo
Relação:
A letra da música cita um homem que diz que teve um sonho, e nele era um trovador (artista que compunha e entoava cantigas). A partir disso, a “sinhá mossinha” se encanta com tal artista, porém ele não aparenta ficar muito próximo da moça. Essas características se relacionam com a Cantiga de Amor, que é uma das classificações do trovadorismo.


*Letra da música: Queixa, Caetano Veloso
Escola literária: Trovadorismo
Relação:
Algumas frases da letra da música possuem duplo sentido, onde o eu - lírico faz uma sátira direta ao seu “amor”. Sendo assim, essa música está relacionada com o trovadorismo através da Cantiga de Escárnio.


*Letra da música: Sozinho, Caetano Veloso
Escola literária: Trovadorismo
Relação:
Esta letra de música está relacionada com a Canção do Amigo, pois o eu – lírico demonstra seu lamento pela ausência de sua amada. Porém, possui algumas diferenças com a canção, já que o eu – lírico da música é um homem, e nas Canções do Amigo quem canta é uma mulher.


*Letra da música: Incelença pro amor retirante
Escola literária: Trovadorismo
Relação:
A música fala sobre a perda de um amor. Nela, o eu – lírico demonstra saudade e esperança de que sua/seu amada (o) volte. Sendo assim, esta letra se relaciona com a Cantiga de Amigo.